O Jornalismo, com “J” maiúsculo mesmo, perdeu um de seus grandes nomes na Bahia, com a partida na tarde desta segunda-feira, dia 19, do fotojornalista Rogério Ferrari, aos 56 anos.

Quem teve a honra de trabalhar com Ferrari sabe de que se tratava de um profissional de alta qualidade e de um artista de talento raro, sempre militante e engajado, trabalhando em veículos como A Tarde de Salvador e El Tiempo, do México; revistas Veja, Carta Capital e Acción, da Argentina, e agências de notícias Prensa Latina, de Cuba, e Reuters.

Suas fotografias, em diversas partes do mundo, contemplam a resistência das Mães da Praça de Maio, na Argentina; a Crise dos Balseiros, em Cuba; a intervenção das Forças Armadas, no Rio de Janeiro; as mulheres descendentes dos povos Maias, no México e Guatemala; a Rebelião Zapatista, no México; os Refugiados do Curdistão; e a ocupação israelense na Palestina.

O Sindicato dos Jornalistas da Bahia lamenta muitíssimo esta grande perda, enviando um abraço solidário para os familiares, amigos, admiradores e conterrâneos de Ferrari, filho dileto da sua querida Ipiaú.