A Empresa Baiana de Água e Saneamento tem interesse que esse serviço de água e de saneamento prestados, em Itabuna, pela Empresa Municipal de Água e Saneamento seja feito por uma estatal. Que garante é o secretário estadual de Relações Institucionais.

Em entrevista à Rádio Interativa FM, na manhã deste sábado, dia 20, Adolpho Loyola reafirmou o interesse da Embasa, por meio do Governo do Estado, em assumir os serviços de água e de esgoto de Itabuna, hoje prestados pela Emasa.

A notícia divulgada pela direção do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente na Bahia, em seu site oficial, de que o Governo do Estado realiza estudos técnicos para reassumir os serviços prestados pela Embasa foi publicada na última quarta-feira, dia 17, pelo Blog do Bené e ganhou repercussão estadual.

Na quinta-feira, o diretor de Imprensa do Sindae reafirmou a notícia. Erick Maia garantiu que o assunto foi objeto de reunião, mês passado, do presidente da Emasa, Ivan Maia, e do prefeito Augusto Castro com o presidente da Embasa, Gildeone Almeida, e a diretora financeira e comercial da empresa, Marcela Passos Lima.

Em nota à Imprensa, a direção da Emasa informou que “até o presente momento o Governo do Estado, não manifestou nenhum interesse em assumir o controle da Emasa”. O comunicado da Assessoria de Comunicação Social da empresa acrescentou que “texto do Sindae não traz nenhuma declaração de autoridade do Governo e nem da Embasa”.

Na manhã deste sábado, Adolfo Loyola disse à FM Interativa disse ter tratado do assunto com o presidente da Emasa, Ivan Maia, em Brasília. “Teremos nova reunião na próxima semana. Mas a decisão de venda ou concessão é da Prefeitura”, assinalou o secretário. Loyola garantiu que, hoje, 80% dos municípios baianos são atendidos pela empresa estadual.

O Pimenta Blog publicou que Augusto Castro encomendou estudos a duas empresas sobre a realidade do saneamento básico em Itabuna e alternativas de financiamento para universalizar o serviço no município. Este último estudo, o de financiamento, foi encomendado à Fipe-Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas para basear, ainda, valores de uma concessão onerosa à iniciativa privada.

Segundo apurado pelo Pimenta, fala-se em arrecadação de até R$ 650 milhões com a concessão.

Ao site, o presidente da Emasa reafirmou, durante evento sobre saneamento básico, que o município somente descarta a privatização do serviço.