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26 dez, 2025
Publicada em: 19 de 2025 às de 1 hs
Salvador: Jornalismo baiano perde Carlos Libório, eterno professor!

Por Ederivaldo Benedito-Bené

O Jornalismo baiano perdeu um dos melhores dos mais destacados profissionais da área de Comunicação Social do Estado. Faleceu na manhã desta sexta-feira, dia 19, em Salvador, o ilheense Carlos Libório. Aos 85 anos, ele estava internado na Clínica Florense, no bairro de Nazaré, em Salvador, onde estava há uma semana internado.

Natural de Ilhéus, Carlos Elysio de Souza Libório nasceu em 8 de fevereiro de 1940. Aos onze anos, se mudou com a família para a capital baiana, onde se fez construiu uma grande carreira na área da Comunicação Social, atuando em diversos jornais, e em emissoras de rádio e de TV. Bacharel em Direito, foi também professor da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia.

Apaixonado esporte e torcedor do Vitória, iniciou a sua carreira no jornalismo esportivo. Era conselheiro do cllube. Nos anos 1970, fez parte da primeira equipe da revista Placar. Atuou também na revista Veja, na Rádio Cruzeiro, no Jornal da Bahia e na TV Itapoan, onde foi editor e redator do programa Repórter Esso, um dos mais importantes do país. Entre 1981 e 1983, foi secretário estadual de Comunicação do Estado entre 1981 e 1983.

Em março de 1985, participou da fundação da TV Bahia e foi o primeiro diretor de Jornalismo da emissora, cargo que ocupou por quase duas décadas e meia. Ali, ajudou a criar a Rede Bahia – que conta com cinco afiliadas: Oeste, em Barreiras; Santa Cruz, em Itabuna; São Francisco, em Juazeiro; Subaé, em Feira de Santana, e Sudoeste, em Vitória da Conquista – e consolidá-la como uma referência no norte/nordeste.

À frente do jornalista da Rede Bahia, Professor Libório inovou, deu espaço aos estudantes de Comunicação. Ao implantar programas de estágio na emissora, ele contribuiu para a formação de novas gerações de jornalistas, revelando um grande número de profissionais na área, dentre eles, Jorge Alan Vivas, Ernesto Marques e Genildo Lavinsky.

Eu conheci Carlos Libório em 1977, aos dezoito anos incompletos, na redação do extinto Jornal da Bahia, quando ingressei como repórter na equipe de João Falcão. Aquele jovem perplexo, saído de Itabuna e sonhando com o Jornalismo, estava no jornal da Barroquinha, um dos maiores do nordeste; foi acolhido por Moacyr Ribeiro, Levi Vasconcelos, Utamá Sebastião, Antônio Jorge Moura e pelo eterno professor, que passou a chamar o aluno de ‘conterrâneo’.

Anos depois, nós estivemos juntos na redação da Tribuna da Bahia. Integrei a sua equipe de repórteres. Por Libório e por Geraldo Lemos, eu fui estimulado a aprofundar os estudos sobre a economia cacaueira, pesquisar o tema e fazer reportagens abordando o assunto. Em junho de 1988, ele me levou para a TV Santa Cruz, onde participei do processo de fundação e fui o primeiro editor do noticiário da noite.

Eternamente grato ao professor Carlos Libório, com o coração partido, faço este registro!

Carlos Libório deixa a esposa, Nely Libório, conhecida como dona Lili, e os filhos Leonardo e Mariana. O velório acontece neste sábado, dia 20, às 17h30. O sepultamento está previsto às 10h30 desde domingo, dia 21, no Jardim da Saudade, em Brotas.


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