A comunidade católica e a educação itabunense perdem muito com o falecimento da religiosa Maria Dalvanir Filgueiras Rosado. Educadora-símbolo da Ação Fraternal de Itabuna – movimento criado por Amélia Amado – ela foi, durante décadas, diretora do colégio mantido por aquela instituição social.
Irmã Dalvanir faleceu na manhã desta sexta-feira, dia 29, aos 88 anos, num hospital de Salvador, onde estava internada desde o inicio de dezembro do ano passado. Ela enfrentava problemas pulmonares e renais. Hoje, seu quadro se agravou e ela não resistiu.
Natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Irmã Dalvanir passou boa parte da vida em Itabuna, onde por mais de vinte anos dirigiu o Colégio São José da Ação Fraternal. Em 2009, mudou-se para Salvador, e morava no Convento Sagrada Família. Seu corpo está sendo velado na Capela Sagrada Família e o enterro está previsto para às 16 horas no Cemitério Quinta dos Lázaros, na capital baiana.
Catequista, culta, educada e líder religiosa, Irmã Dalvanir Rosado era uma excelente figura, uma grande palestrante e eterna conselheira. Nas décadas de 1960 e 1970, dirigiu o Colégio São José da Ação Fraternal – há época, só matriculando alunas. Sob a sua supervisão, a AFI foi considerado um dos melhores estabelecimentos de ensino do Estado da Bahia.
Nesta sexta-feira, dia 29, o prefeito Augusto Castro decretou luto por três dias em decorrência do seu falecimento. “Durante vários anos, a religiosa dirigiu com amor e espírito cristão o educandário Ação Fraternal de Itabuna, responsável pela formação educacional, cidadã e religiosa de centenas de gerações de crianças e adolescentes do sul da Bahia”, diz a Moção de Pesar.