Por Valdeni Elias – Membro da Pascom-Pastoral da Comunicação da Diocese de Itabuna

Dom Carlos Alberto dos Santos completou na última quarta-feira, dia 07, quatro anos à frente da Diocese de Itabuna. Ele assumiu o cargo em 2017, substituindo Dom Ceslau Stanula, falecido recentemente, e é o quinto bispo itabunense em quarenta e quatro anos de existência de bispado.

Ao louvar ao Senhor pelos quatro anos, Dom Carlos Adalberto afirmou que nesse período “eu pude, pelo menos tentar organizar alguns movimentos pastorais, cada Pastoral tem sua coordenação. Fizemos também encontros com a família, revitalizamos e estamos tentando fazer o melhor”.

Ele lembrou que abriu espaço para a Pastoral da Juventude, do mesmo modo, a Pastoral Vocacional, reabrindo o Seminário Propedêutico, e com esse incentivo da Pastoral Vocacional. “Reestruturamos também a parte administrativa, colocando cada padre no seu devido local, com o seu salário próprio”, acrescentou.

“Também reunimos uma única contabilidade e o nosso objetivo é fazer com que todos nós sejamos uma unidade. Nós somos família e ninguém é melhor do que ninguém. O mesmo direito de um padre é o mesmo direito de todos. Então, formando essa comunidade de amor. O nosso objetivo é acolher a todos sem distinção, fazendo com que todos se sintam Igreja, comunhão de vida, com todos falando a mesma linguagem”, ressaltou.

Ao fazer referência à atual crise, Dom Carlos Alberto afirmou que deseja que todos nós cresçamos mesmo diante dessa pandemia. “Precisamos sair um pouco, mesmo com essas restrições todas, para realmente, não deixarmos que a Palavra de Deus fique às escuras. Que a Palavra seja vivida, que Jesus seja mais conhecido e que Deus abençoe a todos”, lembrou.

Sergipano de Tobias Barreto, Dom Carlos tem 65 anos e foi ordenado bispo em julho de 2005. À frente da Diocese de Itabuna, ele coordena o trabalho pastoral de 33 paróquias e mais 140 comunidades instaladas em dezenove municípios do sul da Bahia. “Precisamos estar no meio do povo, caminhando com o povo, sentindo o cheiro desse povo”, disse ao lembrar as palavras do Papa Francisco.