No ano que marca os cem anos da morte do jurista baiano Ruy Barbosa, o CCT-Centro Cultural Teosópolis e a Universidade Estadual de Santa Cruz promovem a partir desta segunda-feira, dia 15, a exposição “Cem Anos Sem Ruy Barbosa”, com uma palestra proferida pela professora da Uesc, Raimunda Alves Moreira de Assis (foto).
A exposição que fica em cartaz até o dia 21 de julho, estará recebendo o público estudantil com visitação agendada e monitorada por estudantes do curso de História da Uesc. As visitas a exposição estão abertas ao público em geral, podem ser agendadas através do e-mail cedoc@uesc.br.
Professora-adjunta da Uesc, Raimunda Assis é graduada em Pedagogia pela extinta Fespi-Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna, mestre em Educação pela Universidade Federal da Bahia e doutora em Educação pela Universidade Federal Fluminense
A homenagem ao jurista é uma iniciativa da Uesc e do CCT, mantido pela Igreja Batista Teosópólis, e tem o apoio da Alita. Faz parte de um desafio lançado pelo Icom-Conselho Internacional de Museus e pelas as casas culturais do mundo para a celebração do Dia Internacional dos Museus, celebrado no dia 18 de maio.
No Brasil a atividade é repercutida pelo Ibram-Instituto Nacional de Museus- com a realização dessa temporada cultural, a Semana Nacional de Museus, que tem como objetivos: promover, divulgar e valorizar os museus brasileiros; aumentar o público visitante e intensificar a relação dos museus com a sociedade.
Considerado um dos maiores intelectuais brasileiros, Ruy Barbosa de Oliveira, nasceu em Salvador em 5 de novembro de 1849 e faleceu em Petrópolis no Rio de Janeiro 1 de março de 1923. Destacou-se como jurista, advogado, político, diplomata, escritor filólogo, jornalista, tradutor e orador.
Grande orador e estudioso da língua portuguesa, foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras, em 1897, ocupando a cadeira n.º 10, e seu presidente entre 1908 e 1919. Como delegado do Brasil na II Conferência da Paz, em Haia na Holanda, notabilizou-se pela defesa do princípio da igualdade dos Estados Por sua atuação nessa conferência, recebeu do Barão do Rio Branco epíteto de "O Águia de Haia".